O compromisso com a promoção da igualdade de gênero e da inclusão concedeu a Atlas Governance um reconhecimento na última edição do ranking Melhores Empresas GPTW. A empresa foi escolhida como uma das 10 melhores no Brasil para mulheres trabalharem.
Yarimar Del Valle Marquez García é Customer Success Specialist e ajuda na organização da iniciativa “Las Lobas”, um grupo de afinidade para mulheres na Atlas Governance. Para ela, haver conseguido o prêmio como uma das melhores empresas para se trabalhar já representou uma grande conquista, mas estar entre as 10 melhores empresas para as mulheres trabalharem dá ainda mais orgulho.
“Isso exemplifica a diversidade e a igualdade de gênero que temos dentro da Atlas, onde as mulheres podem tomar decisões e alcançar cargos importantes, onde podemos nos expressar livremente, contribuir com conhecimento e valores para todos, onde as mulheres escutam, apoiam e aprendem umas com as outras para serem capazes de alcançar tudo o que nos propomos profissional e pessoalmente”, explica.
“Hoje nos orgulhamos de ser referência para muitas empresas, pois a liderança feminina se tornou parte vital de seu sucesso em termos de qualidade e desempenho. Ter mais mulheres liderando empresas não é apenas uma questão de igualdade de gênero, mas também pode melhorar a tomada de decisões de negócios e, finalmente, contribuir para o sucesso financeiro de longo prazo”, conclui a profissional.
Pensando de forma não muito diferente, Clara Brito, Social Media Associate na mesma empresa, afirma: “sabemos que ainda há muito a ser feito, mas estamos felizes em fazer parte de uma empresa que valoriza e apoia as mulheres em suas carreiras profissionais. Hoje podemos dizer que construímos a nossa história ao lado de mulheres, e que continuaremos nos preocupando sempre em garantir a diversidade e a inclusão delas em todos os setores da nossa empresa.”
Las Lobas: “somos mulheres, somos capazes”
Os grupos de afinidade são espaços coletivos onde se potencializa o sentimento de pertencimento, comunidade e identificação entre participantes. Por isso, cada grupo tem um líder voluntário que lidera e reforça a autonomia desses espaços e patrocinadores, com acesso à alta administração, que auxiliam na eficácia e no planejamento estratégico do grupo.
O grupo “Las Lobas”, iniciativa da área de Cultura e Pessoas da Atlas Governance, tem representação 100% feminina na direção e patrocinadora do grupo. É formado por mulheres que utilizam esses espaços para a troca de experiências e conteúdos sobre igualdade de gênero. O grupo conta com uma líder-gerente, Yarimar Marquez, e uma Board Sponsor, Priscilla Viegas Santana, que auxiliam na efetividade e no planejamento estratégico.
Os encontros possuem dinâmicas (oficinas, convidados, interações) para que outros participantes também possam conduzir esse momento, sentirem-se ouvidos, acolhidos e vistos. São compartilhados conhecimentos, experiências e sugestões de estratégias que buscam melhorar o ambiente da Atlas Governance para os colaboradores.
Vale destacar que os grupos de afinidade são voltados para pessoas autodeclaradas pertencentes a eles e têm encontros recorrentes pelo menos uma vez por mês e não são obrigatórios. Diversas campanhas de comunicação interna são realizadas ao longo do ano, com o objetivo de ampliar o tema dentro da organização.
Desigualdade de gênero no Brasil
As mulheres possuem os melhores índices educacionais no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2016, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na população entre 25 e 44 anos, 21,5% das mulheres concluíram o Ensino Superior. Já entre os homens, o percentual era de 15,6%. Apesar desses números, as mulheres enfrentam o desafio da desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Segundo levantamento realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a diferença de salário e condições entre homens e mulheres permaneceu a mesma nas últimas duas décadas. A OIT diz ter desenvolvido um novo indicador que mede de maneira mais assertiva a taxa de desemprego, detectando as pessoas à procura de uma nova atividade. Com o novo indicador, foi possível observar que 15% das mulheres em idade ativa no mundo gostariam de ter um emprego, mas não têm, contra 10,5% dos homens.
A desigualdade de gênero também está presente na alta administração das organizações. Conforme o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), 22,5% das empresas não tinham nenhuma mulher ocupando a posição de conselheira ou diretora em 2021. O estudo teve a participação de 211 empresas listadas na B3 em segmentos diferentes de governança corporativa: 164 organizações pertencem ao Novo Mercado; 21 organizações ao Nível 2 e 26 organizações ao Nível 1.
Para a COO da Atlas Governance, Sara Caballero, sem diversidade não há avanço nem inovação, e em um conselho, onde se discutem estratégias para o futuro, é preciso ter uma diversidade de vozes e pontos de vista que agreguem valor e representem os interesses de todos os stakeholders. “Temos dados que comprovam os benefícios de ter mulheres na liderança e ocupando assentos em conselhos para a rentabilidade e o crescimento das empresas”, assegura Caballero. “Ignorar estes benefícios pode custar o crescimento e a sobrevivência das empresas.”
Segundo Deborah Wright, conselheira e executiva, a diversidade tem um impacto tangível sobre a produtividade no trabalho e o valor organizacional. “[A diversidade] amplia uma base de talentos, aumenta o engajamento entre colaboradores, melhora a qualidade das lideranças, conecta melhor a marca com seus consumidores, dá acesso a uma gama de variadas competências e conhecimentos”, aponta. “Eu acredito que o que se busca é a diversidade cognitiva. Isso contribuirá para a geração de valor, na base de todo processo de inovação e de sucesso, e não tem empresa vá crescer sem inovação.”
Quer descobrir mais sobre a importância do papel da mulher no conselho das organizações? Assista ao bate-papo gravado e gratuito “Mulheres nos Conselhos: como impulsionar a diversidade no topo”, com Deborah Patricia Wright, conselheira e executiva, e Sara Caballero, COO na Atlas Governance. Clique no banner abaixo para obter acesso ao conteúdo!