Segurança e sucesso empresarial em harmonia: conheça o Comitê de Riscos

Entenda o papel deste comitê na gestão estratégica e como ele pode proteger sua organização contra ameaças.

Data de Publicação: Mar 07, 2025
Escrito por: Nathália  Faria

No universo corporativo, a gestão de riscos desempenha um papel fundamental para a sustentabilidade e o sucesso de uma organização.

O Comitê de Riscos é uma ferramenta essencial para garantir que as decisões estratégicas sejam adotadas com base em uma análise profunda das ameaças e oportunidades que o futuro pode trazer.

Ao longo deste post, vamos explorar o papel do Comitê de Riscos, como ele funciona, suas principais atribuições e como sua atuação contribui para a saúde e o crescimento de uma empresa.

O que é o Comitê de Riscos?

O Comitê de Riscos é uma estrutura consultiva que auxilia o Conselho de Administração a lidar com as incertezas e os desafios que podem surgir em uma organização. Seu objetivo principal é fornecer análises detalhadas sobre os possíveis riscos, a fim de auxiliar na tomada de decisões mais informadas e assertivas por parte do Conselho.  

Esse comitê não só identifica as ameaças que podem atrapalhar a empresa a alcançar seus objetivos, mas também sugere formas de transformar esses riscos em oportunidades 

Dessa forma, o trabalho do Comitê de Riscos permite ao Conselho de Administração ter uma visão clara sobre quais caminhos seguir, principalmente quando se trata de lidar com riscos de diferentes naturezas, como financeiros, operacionais, legais ou tecnológicos. 

Qual a importância de um Comitê de Riscos?

Dadas essas características, fica claro que o Comitê de Riscos é crucial para que a organização possa se proteger de problemas que a comprometam mais profundamente.  

Entre as responsabilidades principais do comitê, podemos destacar: 

  • Acompanhar as ações preventivas: deve haver um cuidado especial quanto à execução das medidas para evitar riscos. 
  • Definir e revisar limites de exposição a riscos: um comportamento arrojado pode trazer bons resultados, desde que haja uma estratégia clara e continuamente alinhada às mudanças do ambiente.  
  • Elaborar planos de contingência: nem sempre as situações adversas são previstas, mas a empresa precisa ter delimitadas as estratégias para lidar com elas.  
  • Incentivar a cultura da gestão de riscos: a mitigação de problemas não deve ser responsabilidade de um setor único; por isso, deve haver o incentivo a esse modo de pensar e agir em todos os colaboradores.  

Como é o dia a dia de um membro desse comitê?

O Comitê de Riscos desempenha várias funções essenciais para garantir a eficácia da gestão de riscos na organização. A rotina de seus membros é dinâmica e, como é de se esperar, envolve imprevisibilidade. Quanto ao seu escopo de trabalho, destaca-se:  

  • Proposição e participação em reuniões com outros membros, para que sejam abordados todos os pontos críticos e as decisões sejam tomadas a partir da transparência e da objetividade;  
  • Análises e relatórios atualizados que considerem mudanças e tendências no mercado, além do cenário interno, a fim de prever e mitigar possíveis ameaças;  
  • Comunicação com stakeholders, de modo que eles estejam sempre “na mesma página” em relação aos riscos identificados e às ações que estão sendo adotadas;  
  • Recomendações estratégicas, colocando em prática sua expertise em definir medidas baseadas no que foi identificado nas análises mais recentes;  
  • Capacitações internas, responsáveis por garantir que toda a companhia seja capaz de reconhecer riscos em potencial e agir de forma preventiva;  
  • Revisões regulares de dados, estratégias e decisões, afinal, se o ambiente muda, é necessário fazer ajustes para assegurar que a atuação do Comitê continue sendo efetiva.  

Quem compõe o Comitê de Riscos?

Cada vez mais, o mercado tem percebido que a diversidade de habilidades e experiências na composição de uma equipe traz benefícios significativos para os processos e os resultados.  

No caso do Comitê de Riscos, isso se reforça pelo fato de que os profissionais precisam ter, ao mesmo tempo, pensamento analítico e criatividade para lidar com as adversidades, que são o “coração” do seu trabalho.  

Normalmente, fazem parte desse Comitê:  

  • Um Gerente de Riscos, responsável por implementar as estratégias definidas pelo grupo e proteger o patrimônio da empresa;  
  • Um Diretor Financeiro, que avalia os impactos de riscos que podem afetar o capital da organização;  
  • Um Gerente de Auditoria Interna, que acompanha os processos internos para identificar possíveis falhas que possam provocar ameaças;  
  • Membros independentes, profissionais que não pertencem às áreas operacionais, mas que podem contribuir com uma visão externa sobre os riscos da organização.

Por que estruturar um Comitê de Riscos?

Além dos benefícios mais óbvios, relacionados à prevenção de riscos, o Comitê garante que a gestão desses riscos esteja alinhada aos objetivos estratégicos da empresa. Ele é responsável, ainda, por aprimorar continuamente os controles internos, o que traz segurança quanto à preparação da organização para novos desafios.  

A importância para a alta administração também é inquestionável. Graças a sua autonomia nos processos decisórios, o Comitê é capaz de assegurar que questões críticas sejam tratadas com urgência, sem a necessidade de longas aprovações hierárquicas.  

Outro aspecto relevante diz respeito ao seu suporte à gestão financeira, já que é ele quem se certifica de que a empresa possui recursos adequados e suficientes para implementar as estratégias de mitigação de riscos.  

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