Com o advento do Big Data, a capacidade de coletar, armazenar e analisar vastas quantidades de informações transformou-se em uma vantagem estratégica. Entretanto, a aplicação desses conceitos em colegiados — órgãos deliberativos compostos por múltiplos membros — apresenta desafios e oportunidades singulares.
Entenda aqui como a governança de dados deve ser feita e qual é o papel dos conselheiros sobre esse assunto.
A ascensão do Big Data e a necessidade de governança
O termo “Big Data” refere-se ao conjunto de dados caracterizados por volume, variedade e velocidade elevados, que demandam tecnologias e métodos analíticos avançados para extração de valor. Conforme organizações acumulam dados provenientes de diversas fontes, a necessidade de uma governança eficaz torna-se evidente.
A governança de dados abrange políticas, processos e estruturas que asseguram a qualidade, segurança e uso ético das informações, evitando riscos empresariais.
Ou seja, a governança de dados é a resposta aos desafios do Big Data em meio à transformação digital. Sem governança, o grande volume de dados pode se tornar um problema, levando a decisões erradas, violações de privacidade e desperdício de recursos.
Por outro lado, uma boa governança permite transformar o Big Data em insights valiosos e baseados em evidências, garantindo que as decisões tomadas sejam precisas, seguras e alinhadas com as normas e objetivos da organização.
Desafios específicos nos colegiados
Nos colegiados, a tomada de decisão é coletiva, envolvendo múltiplas perspectivas e áreas de expertise. A integração do Big Data nesse contexto visa fornecer insights baseados em evidências, aprimorando a qualidade das deliberações. Contudo, a implementação eficaz enfrenta obstáculos distintos:
- Silos de informação: departamentos ou membros podem deter dados isolados, dificultando uma visão holística necessária para decisões informadas.
- Cultura organizacional: a resistência à mudança e a falta de familiaridade com ferramentas analíticas podem limitar a adoção plena do Big Data.
- Segurança e privacidade: a manipulação de grandes volumes de dados sensíveis exige medidas robustas para prevenir vazamentos e uso indevido.
- Qualidade dos dados: decisões baseadas em dados imprecisos ou desatualizados podem ser prejudiciais, tornando a manutenção da integridade dos dados crucial.
Estratégias para implementação eficaz
Para superar esses desafios, colegiados podem adotar abordagens específicas:
- Estabelecimento de políticas claras: definir diretrizes sobre coleta, armazenamento e uso de dados, assegurando conformidade com legislações vigentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.
- Investimento em capacitação: promover treinamentos para membros e colaboradores, fomentando uma cultura orientada por dados e familiaridade com ferramentas analíticas.
- Implementação de tecnologias integradas: adotar plataformas que facilitem a integração e o compartilhamento seguro de informações entre diferentes setores.
- Monitoramento contínuo: estabelecer processos de auditoria e revisão periódica para garantir a qualidade e a segurança dos dados.
Estudos de caso e aplicações práticas
Diversos colegiados têm explorado o potencial do Big Data para aprimorar suas funções. Por exemplo, conselhos de saúde pública utilizam análises de dados epidemiológicos para orientar políticas de prevenção e resposta a surtos.
Da mesma forma, comitês educacionais analisam dados de desempenho acadêmico para identificar áreas que necessitam de intervenção e recursos adicionais.
Considerações éticas e legais da governança de dados
A utilização de Big Data em colegiados não está isenta de dilemas éticos e legais. A coleta massiva de dados pode levantar questões sobre consentimento e vigilância. Além disso, algoritmos utilizados na análise de dados podem conter vieses, levando a decisões injustas ou discriminatórias.
Portanto, é imperativo que colegiados estabeleçam comitês de ética e consultem especialistas jurídicos para orientar práticas responsáveis e conformes à lei.
Soluções Atlas Governance: segurança também na governança de dados
A Atlas Governance oferece soluções digitais que fortalecem a governança corporativa, contribuindo para a redução de riscos empresariais.
A plataforma da Atlas, como o Atlas GOV, prioriza a cibersegurança, garantindo que dados sensíveis discutidos em reuniões de conselhos sejam protegidos contra acessos não autorizados. Isso é especialmente relevante para empresas listadas na bolsa, que lidam com informações confidenciais e estratégicas.
Ao digitalizar atividades de governança, a Atlas reduz a dependência de processos manuais e documentos físicos, minimizando riscos associados a erros humanos e perda de informações.
A plataforma facilita a comunicação e o engajamento entre membros do conselho e outros stakeholders, garantindo que todos estejam informados e alinhados. Esse engajamento proativo contribui para a identificação precoce de potenciais riscos e para a implementação de medidas preventivas eficazes.
Ao integrar essas funcionalidades, as soluções da Atlas Governance não apenas protegem os dados corporativos, mas também promovem uma cultura de segurança e eficiência na governança, minimizando riscos e fortalecendo a confiança nas decisões empresariais.