ESG cresce em empresas da América Latina

Pauta ESG faz parte da agenda de 69% das organizações latino-americanas, mostra estudo feito pela SAP.

Data de Publicação: Mar 23, 2023
Escrito por: Luiz  Gustavo Anjos

ESG cresce em empresas da América Latina

 

No mesmo rumo que o mercado global, a quantidade de organizações preocupadas com a adoção de boas práticas de ESG na América Latina aumentou significativamente em 2022. Em 2021, 46% das companhias latino-americanas adotaram ou aceleraram as estratégias de sustentabilidade. No ano seguinte, este número saltou para 69%. É o que mostra o relatório Sustentabilidade na Agenda das Lideranças, desenvolvido pela empresa de tecnologia SAP com mais de 400 executivos da Argentina, Brasil, Colômbia e México.

De acordo com o documento, algumas organizações foram motivadas a agir por acreditarem que podem contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Outras foram movidas pelo interesse de clientes, funcionários e cadeias de suprimentos e pelo consequente impacto que isso teria em suas reputações. “De qualquer forma, a verdade é que as empresas da região iniciaram um caminho cuja trajetória e projeção é importante conhecer”, conclui.

“A Sustentabilidade tem um papel fundamental para uma empresa que quer se desenvolver, inovar e ganhar espaço de mercado a longo prazo”, afirma Beatriz Pelozo Mendes, ESG Associate na Atlas Governance. “Sabemos que entender as necessidades dos stakeholders é algo muito importante para a definição de uma estratégia empresarial de sucesso, e essas necessidades muitas vezes se relacionam com a responsabilidade socioambiental das empresas.”

Um dado que chama atenção no documento revela que, em 63% das empresas consultadas, as questões de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) foram mencionadas como foco principal das estratégias de ESG. Nas outras posições ficaram, respectivamente, cadeia de valores socialmente responsáveis, redução da pegada de carbono, preparação da força de trabalho e economia circular.

Segundo o relatório, isso pode indicar que a pauta de diversidade tem servido aos executivos como uma “porta de entrada” para as outros aspectos do ESG. “O peso das ações sustentáveis pode ser complexo, e muitas empresas iniciam suas estratégias trazendo todos os atores para a mesa de conversa, primeiro abordando questões de D&I e depois podendo levantar questões como mudanças climáticas ou economia circular.”

“Uma empresa que preza pela diversidade e sabe conduzi-la, empodera colaboradores a se sentirem parte de um propósito maior ao realizarem seu trabalho, proporciona um ambiente com mais colaboração, questiona diferentes pontos de vista e, no sentido mercadológico, atrai consumidores e defensores mais diversos para sua marca”, explica Maria Clara de Paula Fernandes, ESG Associate na Atlas Governance.

 

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